sábado, 12 de setembro de 2009

(De uma Poetisa)


Para quê tanto barulho,
se necessito apenas da tua voz?
E tu vieste alegrar-me...
Vieste à noitinha, enquanto todos descansavam.

Elogiou-me a caligrafia.
Elogio também a tua que não te parece boa.
- Por que as mulheres sempre têm bonitas letras?
Questionaste, evasivo...

E tu nem sabes que as tuas letras,
bonitas ou não,
já me seriam suficientes...

Então, escreve-me!
Nem que seja um "não".
Queria apenas provar-te as letras.






Josy Miranda

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Reencarnado

Sou um homem reencarnado!
Quantas vezes?
- com essa já são três.
Agora, com licença,
é hora de virar estrume
outra vez.







Hélio Augusto Galvão

Ah... Um Blues.



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No Catre


Pensamentos escorrendo pelo meio-fio,
lembranças desesperadas
do que não fui...
Redescubro-me vivo
nem gélido nem desvairado.

(Liberdade?
Atirar-se para todos os lados...
Explodir em leveza
feito musica.)

Confuso e febril
descubro-me só, num catre,
sem ninguém à quem tocar nos joelhos
nesta hora tardia.
(explosões)
Divagações sobre oque eu não serei...
xícaras erguidas
tardes eternas.

(se não sabes o que é tristeza
experimente ver um teatro vazio).







Hélio Augusto Galvão